A Caminho da Savana Africana - Kruger National Park


Depois de quase dois mil km ( 1400 de avião até Joanesburgo e o resto de carro de Joanesburgo ate Nelspruit) chegamos aa Nelspruit, veja como:

1) Alugamos um carro de  Joanesburgo para Nelspruit(1700 Rands +_ 500 reais ida e volta) Como sair de uma cidade do porte de São Paulo (mais ou menos), só que com mais estradas secundarias saindo da estrada tronco?

2) Como dirigir com o volante na direita, se posicionar na esquerda num país, numa cidade e numa estrada desconhecidos?

3) Pude verificar que meu marido tem "cabelo nas ventas" porque não foi fácil , principalmente sair de Joanesburgo.

4) De Pedágio gastamos 148 Rands (35 reais por 4 pedágios).

5) Primeiro problema o guarda nos pára e diz que Luís estava em velocidade acima, apesar de estarmos totalmente dentro, Luis fez menção de sair da fila de carros que estava se formando, mas nem chegamos a sair...

6) O guarda nos para e diz que teriamos que pagar 1000 Rands de multa. Argumentamos que nada fizemos, que não éramos daquele pais.. Enfim, baixou para 700, depois pra 500, ai mostrei a carteira e disse que só tinha 200. Ele pediu 250, fiquei que nem louca procurando dinheiro na minha bolsa.. Ele viu tanto papel na bolsa que desistiu (um ladrão tambem fez isso no Brasil!). Enfim, pagamos os 200 Rands. Fazer o que? Num pais desconhecido no meio do nada!! Extorsão covarde...

7) Finalmente chegamos  no distrito de Harzyview. Gente, esse e outros distritos circundam o parque: pense aí, em uma quantidade de favelas sem fim... Lembrou-me a favela das Malvinas (bairro da paz) quando comecou:  aquele montão de casas espalhada pelo mato, mato mesmo, sem nenhuma estrutura sanitária ou de calçamento... Com relação à estrutura, vimos hospital e muitas escolas..

8) Achamos que essas pessoas vivem do parque National Kruger. Um parque nacional com mais de 20.000 Km² , do tamanho de Israel e com estrutura para que possamos conhecer a Savana e os animais da Africa do Sul.

9) Penamos para achar a entrada do Parque. Quando finalmente percebemos que estávamos perdidos e havíamos passado a entrada. Detalhe, já era por volta de 5 horas da tarde e o parque fecha 6 horas. Mas Deus sempre conosco, voltamos, orando, mas com um lado humano, ditando um pouco de medo diante daquela comunidade que muito nos lembrou o Brasil... Finalmente achamos a Porta.

10) Entramos pela porta Numiba. pagamos 35 Rands para os dois e seguimos para o Acampamento SKUKUZA Rest Camp. São vários tipos de hospedagens existentes dentro de cada Rest Camp.  Escolhemos um bangalô com banheiro, cozinha . Muito bonito e todo equipado, além de telas para  nos proteger dos mosquitos da malária. Pagamos 790 Rands por dia ( 175 reais +-) sem comida.

11) O Camp tem restaurante, loja até piscina, todo limpo e organizado. A comida daqui é um capitulo à parte, por isso não temos comido direito, muito diferente, difícil adaptar-nos. E uma cópia da inglesa.. Muita batata frita, tudo frito!

12) Ao entrarmos no parque  parece que saimos do caos para o paraiso.. Tudo lindo, tudo verde, tudo preservado. O Seguranca nos ensinou um atalho para chegarmos logo em Skukuza, senão iríamos andar uns 70 km e a velocidade permitida no parque esta entre 40 e 50 km e não há como não cumprir pois a todo momento surge em sua frente animais dos mais diversos tipos, todos fascinantes!!! E foi assim meu primeiro encontro...
 Estrada.
Uma das entradas do parque.
Café da manhã no Skukuza Rest Camp.
 Flores no Skukuza.
Bangalôs que ficamos hospedados.

Comentários