LISBOA - 15/04
IMPRESSÕES
Não parece Europa. Uma mistura (pedaço parece pelourinho melhorado o outro um pouco do centro do Rio). O sol brilhava ao contrario de Paris.. .
Primeiro dia depois do desencontro com Augusto, achamos uma pensão no centro: “Albergaria Insulana”, bem no calçadão. Foi ótimo, bem ajeitadinha, meio antiga mas com banheiro reformado (60 euros). O café da manha Like os Europeus (pão, geléias e cafés)
Enfim, a cidade não é muito conservada como as demais da Europa, Não consegui achar lugares certos para comprar roupas. Nas lojas do centro as que vi eram roupas clássicas demais e caríssimas (a cima de 300 euros), ou então "inolhaveis", dando uma de Magri. Parece que o país mais fashion mesmo será a Itália. A cidade tem parte alta, bairro Alto e parte baixa, Baixa, com direito a elevador e tudo.
As pessoas: No geral são legais, mas não são sorridentes, e parece que o fato de sermos brasileiros não agrada ou ignoram,sei lá.
São meio sinceros demais:
1) Assistindo o jornal vi vários comentários de analistas que dizem as coisas na lata. Um esportivo disse que os jogadores brasileiros não tinham espírito de sacrifício.
2) Fui ao salão fazer brushing. A mulher esculhambou meu cabelo (perguntou se era algo que imagino que fosse duro). Depois me disse "estamos acostumados com cabelo afro" eu disse, minha senhora, nada contra cabelos afros, mas o meu no máximo é “mestiço” - pá! - ela ficou quieta.
3) O recepcionista da pousada quando perguntamos se era perigosa a cidade “não botam revolver" (acho que se referiu ao Brasil), mas se der bobeira!”, não aliviam em nada, enfim!
4) Uma senhora (as idosas são bravas!! Só falta terem bigodes!) quase bate em Luis porque ele tentava entrar no ônibus pelo meio: É PELA FRENTE, PELA FRENTE bem alto, com o sotaque característico.....
No primeiro dia fomos logo conhecer os principais pontos turísticos: Bairro de Belém
- Bairro Belém
-Vimos a Torre de Belém
- Museu dos Jerônimos (por fora)
- Comemos pastel de Belém (1 euro) cada e tomamos café (1 euro cada) e vinho do Porto (2 euros a taça)
- Praça do Comercio
- Praça Pedro IV - Rossio
- Praça Figueira
- Restauradores
A noite fomos ao Bairro Alto, subimos as escadas procurando um bar onde tocasse Fado, mas descobrimos que tinha somente às sextas. Andamos por ruas estreitas (parece muito o Pelourinho, só que não tem aquelas pessoas assustadoras, moram pessoas normais lá). Enfim, quando estávamos lá no alto em uma esquina, um cara (com cara de imigrante) falou bem claro olhando para os olhos de Luis: COKAINE, COKAINE, ou seja oferecendo cocaína para nós. Fiquei trêmula e com muito medo. Disse a Luis que queria voltar para o hotel. Bem neste lugar tinha bares legais, inferninhos, tudo. A medida que descíamos mais três pessoas nos ofereceram cocaína, um deles português. Sentimos que a coisa em Lisboa está meio feia. É o país onde sentimos maior pobreza na Europa (dos que visitamos , claro!).
Não parece Europa. Uma mistura (pedaço parece pelourinho melhorado o outro um pouco do centro do Rio). O sol brilhava ao contrario de Paris.. .
Primeiro dia depois do desencontro com Augusto, achamos uma pensão no centro: “Albergaria Insulana”, bem no calçadão. Foi ótimo, bem ajeitadinha, meio antiga mas com banheiro reformado (60 euros). O café da manha Like os Europeus (pão, geléias e cafés)
Enfim, a cidade não é muito conservada como as demais da Europa, Não consegui achar lugares certos para comprar roupas. Nas lojas do centro as que vi eram roupas clássicas demais e caríssimas (a cima de 300 euros), ou então "inolhaveis", dando uma de Magri. Parece que o país mais fashion mesmo será a Itália. A cidade tem parte alta, bairro Alto e parte baixa, Baixa, com direito a elevador e tudo.
As pessoas: No geral são legais, mas não são sorridentes, e parece que o fato de sermos brasileiros não agrada ou ignoram,sei lá.
São meio sinceros demais:
1) Assistindo o jornal vi vários comentários de analistas que dizem as coisas na lata. Um esportivo disse que os jogadores brasileiros não tinham espírito de sacrifício.
2) Fui ao salão fazer brushing. A mulher esculhambou meu cabelo (perguntou se era algo que imagino que fosse duro). Depois me disse "estamos acostumados com cabelo afro" eu disse, minha senhora, nada contra cabelos afros, mas o meu no máximo é “mestiço” - pá! - ela ficou quieta.
3) O recepcionista da pousada quando perguntamos se era perigosa a cidade “não botam revolver" (acho que se referiu ao Brasil), mas se der bobeira!”, não aliviam em nada, enfim!
4) Uma senhora (as idosas são bravas!! Só falta terem bigodes!) quase bate em Luis porque ele tentava entrar no ônibus pelo meio: É PELA FRENTE, PELA FRENTE bem alto, com o sotaque característico.....
No primeiro dia fomos logo conhecer os principais pontos turísticos: Bairro de Belém
- Bairro Belém
-Vimos a Torre de Belém
- Museu dos Jerônimos (por fora)
- Comemos pastel de Belém (1 euro) cada e tomamos café (1 euro cada) e vinho do Porto (2 euros a taça)
- Praça do Comercio
- Praça Pedro IV - Rossio
- Praça Figueira
- Restauradores
A noite fomos ao Bairro Alto, subimos as escadas procurando um bar onde tocasse Fado, mas descobrimos que tinha somente às sextas. Andamos por ruas estreitas (parece muito o Pelourinho, só que não tem aquelas pessoas assustadoras, moram pessoas normais lá). Enfim, quando estávamos lá no alto em uma esquina, um cara (com cara de imigrante) falou bem claro olhando para os olhos de Luis: COKAINE, COKAINE, ou seja oferecendo cocaína para nós. Fiquei trêmula e com muito medo. Disse a Luis que queria voltar para o hotel. Bem neste lugar tinha bares legais, inferninhos, tudo. A medida que descíamos mais três pessoas nos ofereceram cocaína, um deles português. Sentimos que a coisa em Lisboa está meio feia. É o país onde sentimos maior pobreza na Europa (dos que visitamos , claro!).
Ivaneide,
ResponderExcluirQuase chorei de tanto rir com suas histórias em Lisboa!! Essa página do Blog está engraçadíssima demais.
E de que "pessoas assustadoras" vc está falando? Que o povo do Pelô não passeie por aqui(rsrsrsrsrs).
Muito bom mesmo. Estou relembrando minhas viagens lendo seus 'causos".
Beijos,
Fatima.